22 de maio de 2008

yeah, yeah, yeah!

ah, meu povo... vou nem mentir, pra morrer esturricada! tô espocando de orgulho de ontem, ó!

finalmente saímos da incubadora, os beatlelados. nos apresentamos no encerramento do semestre de música da UECE. é claro que não saiu tudo perfeito, e a gente sabe disso, mas o importante é: a gente se divertiu. e essa foi a proposta desde o início.

foi muito bom ver as pessoas surpreendidas com a formação, com o repertório, com a sonoridade, com a doidice. deu aquele gosto de se apresentar de novo!! :)

e depois fomos desopilar na calourada da UFC. muito bom rever gente tão diferente, e que fazia tanto tempo que eu não tinha contato.

segunda que vem tem mais. Fernanda Takai na Concha. de grátis, beibe!

19 de maio de 2008

:/

quero escrever, mas não consigo. há tanta coisa represada aqui, que tenho receio de soltar tudo. talvez seja aquele velho medo de me arrepender, pois depois de escrito não apago mais (viu, Marília? :p)...

essa "repressão" estoura em mim. dor-de-cabeça, garganta engasgada, vontade de sair sem ter rumo nem hora pra voltar... mas eu não posso. a esse luxo eu não posso me dar, afinal, tenho responsabilidades (leia este trecho com pompa, tá?).

o que fazer? não faço a mínima idéia...

18 de maio de 2008

p.s.

Sorte de hoje: Faça apenas o que o coração manda.

sim, senhor!

free hugs

sair com os amigos, rir, música boa, tudo ótimo.
mas nada, nada me surpreendeu mais do que os abraços.
um abraço forte, cheio de energia, com o significado que só o silêncio pode dar, uma limpeza, uma quebra...
nessas horas dá uma saudade que chega a doer do coral. pra viver no palco, o "abraços".
espero ter oportunidades como essa muitas vezes; sei como isso é raro.

17 de maio de 2008

across...

porque que sempre que a gente decide algo o universo vem atentar?

a gente fica bem, orgulhosa, até, do que resolveu, mas aí começa a bater um sentimento estranho, algo que começa como um burburinho até chegar quase àqueles carros de som de enésima catiguria, como os dos portadores de micropênis aqui em Fortaleza.

perturba, mexe, endoida, pinica, salta, gira, corre e uma infinidade de tresloucamentos, que, a priori não deveriam caber em ninguém, mas sempre cabem.

porque não? ou melhor: porque sim? porque assim?

time is clocking

é, meus caros... está na hora. talvez já tenha passado da hora. da hora de resolver, da hora de sair, da hora de entrar, da hora de só curtir, da hora de aceitar.

quantas vezes deixamos pra resolver as coisas depois? essa minha "patologia" já tem diagnóstico e até comunidade: procrastinadores crônicos.

vamos ver se eu furo o esquema e procrastino a procrastinação. e se juntar um prato de trigo para três tigres, vira um trava-língua escândalo!

p.s. taí uma coisa que eu nunca entendi: o que os tigres fariam com os pratos de trigo? mela-mela?

16 de maio de 2008

...

fazia tempo que eu não tinha pesadelos.
sintomático? somático? quebrador de ATM?

sinceramente, nem sei se foram pesadelos realmente, e sim sonhos perturbadores.

daqueles em que você vê as coisas claras e resolvidas, especialmente as que não têm resolução.

não sei. talvez eu nunca saiba. só na esfera onírica...

15 de maio de 2008

memórias do semi-cárcere

sabe o que mais me faz falta? ver os amigos.

as conversas são sempre correrias, o despertador passa o dia tocando, o tempo escorre ruidosamente, cada escolha implica necessariamente numa perda do outro lado.

não, não me arrependo de nada. só queria me organizar melhor pra conseguir ver quem me faz bem, dar atenção a quem merece, ler o que eu tiver vontade... essas coisas, que hoje faço aos poucos.

como diz o Amarante, eu gosto é do gasto! e sobe a adrenalina, enfermeiro!

qual a medida?

estava lendo sobre alguns conflitos armados, e parei pra pensar sobre o que usamos para nos proteger. não falo da mera proteção física, mas da parte que demora mais pra curar quando é atingida.

conversando no msn com uma amiga, dialogamos sobre a altura dos nossos muros interiores. o meu é alto, com cerca elétrica, arame farpado e dragão do Shrek sobrevoando o tempo inteiro. o dela é baixo, fácil de pular, mas fácil de expulsar também.

em qual estamos mais seguros? alto aqui da minha torre, muitas vezes tenho saudade de baixar os meus muros. me vêm à (megalômana) mente a queda do muro de Berlim, e a felicidade de finalmente ver o mundo com as mãos e ser vista.

é dura a vida de princesa trancafiada; o príncipe tem que atravessar tanta coisa pra chegar, que até acho natural que só consiga, depois do decatlo, sentar no sofá e beber uma cerveja. (tudo isso com aquela narração insuportável do Faustão, todo domingo)

vou baixar os muros, prender o dragão, me mudar pro térreo. já basta de desculpas alheias! agora quero ver a do príncipe, sem ter pra onde apelar!!

que realmente o que haja em comum entre mim e a Rapunzel seja o início e o fim (tanto no nome quanto na história). o meio pode deixar que eu faço!

12 de maio de 2008

com uma pitada de ki-boa

é, caros, estou de molho. "cuarando", pra ser bem exata.
e a pitada do título é pra limpar o que a gente não vê...

e viva a overdose dos santos barbitúricos!!

5 de maio de 2008

façam fila!!

Sorte de hoje: Divida sua felicidade com os outros hoje mesmo.

e tragam a vasilha!!

para a minha mõe

que no fim das contas, é igual a todas, salvo algumas marmotas, que a torna única! :P

sussurro

só pra dizer que amo vocês.
vocês que sabem que amo vocês.
vocês que estão sempre aqui, junto de mim.
vocês que me fazem sorrir, mesmo quando não dá.
vocês, que me fazem chorar, como agora, pela mera lembrança de tudo o que vivemos.
vocês, que me puxam pelos cabelos, para voltar a respirar.
é baixinho assim, para contrastar com a imensidão que vocês deixam dentro de mim.

nighty

tem coisas na vida que simplesmente somos. desde que o discernimento me chegou, lembro-me da minha fascinação pela noite. há momentos na minha infância que me dão lembranças tão boas que me convencem da minha relação eterna com ela, a dama.

minha mãe, sentindo o cheiro perigoso das idéias próprias, tentou (em vão) me tornar uma criatura diurna. talvez ela nunca entenda que não é opção para mim, ser notívaga... é fato! passei anos estudando pela manhã, me sentindo um pobre vampiro triste, violentada às 6 e qualquer coisa da madrugada.

e as coisas só pioraram quando eu percebi o nascimento da minha cinefilia. todos os fins de semana me era permitido dormir na hora em que eu quisesse, e os meus pequenos olhos se deleitavam com a sessão tripla de supercine, sessão de gala e corujão. naquela época, meus jovens, em 80 e bolinha, não havia nada mais glamouroso que a abertura do supercine! uma tomada de cima de prédios iluminados, ao som de um sax que me remetia a lembranças que eu nunca tive.

não sei, naquele momento tudo o que eu queria era crescer e ganhar uma janela que desse para algo diferente de uma parede (eu morei no térreo até 2 anos atrás, e não tinha nem para onde olhar), e viver a atmosfera mágica das encantadoras luzes (da ribalta? ~.^). a noite, a misteriosa noite, me enredou definitivamente naquele tempo.

e esse amor, cultivado lentamente, se apoderou de mim. com o tempo a relação noite e filmes foi se apurando, até que a vida adulta me põe em cheque. tenho que escolher, neste momento, entre o meu grande amor e a minha vida. se houvesse uma maneira de conciliá-los, eu o faria, mas estão em lados opostos, agora.

não é por não te amar que te deixo, mas sim por te amar demais, e por te querer para sempre, que agora é momento de abrir mão de ti. para que possamos voltar um para os braços do outro, sem cobranças, simplesmente para o nosso deleite.