1 de maio de 2010

like a glove

tenho a sensação que alguns textos são escritos exatamente para nós, mas para lermos no momento exato da vida... ou para serem relidos várias vezes, nos aconselhando naquilo que precisamos, na hora certa.

dessas *cartas culturais* nos chegam filmes, livros e músicas, só pra citar o que mais me toma de assalto diariamente. quem nunca achou que Chico Buarque escreveu algo para si?

pois é, Paulinho Moska de vez em quando escreve algo e eu sei que é pra mim! não se acanhe, beibe, pode mandar direto, tá? vou adorar!

e agora, em prosa, divido com você, que não vem e nem virá aqui, algo que veio endereçado a mim, mas foi pra você, meu bem. divirta-se!

pronto, agora que voltou tudo ao normal, talvez você consiga ser menos rei e um pouco mais real. esqueça, as horas nunca andam para trás... todo dia é dia de aprender um pouco do muito que a vida traz.

mas muito pra mim é tão pouco, e pouco é um pouco demais! viver tá me deixando louca, não sei mais do que sou capaz! gritando pra não ficar rouca, em guerra lutando por paz... muito pra mim é tão pouco, e pouco eu não quero mais!

chega! não me condene pelo seu penar, pesos e medidas não servem pra você poder nos comparar, porque eu não pertenço ao mesmo lugar em que você se afunda tão raso, não dá nem pra tentar te salvar!

porque muito pra mim é tão pouco, e pouco é um pouco demais (...)

veja, a qualidade está inferior! e não é a quantidade que faz a estrutura de um grande amor, simplesmente seja o que você julgar ser o melhor, mas lembre-se que tudo que começa com muito pode acabar muito pior

e muito pra mim é tão pouco, e pouco é um pouco demais (...)

pouco eu não quero mais!