3 de março de 2009

*acasos*

tô me sentindo numa conjunção de sinais, todos dizendo que o caminho foi o certo... coisas aparentemente sem ligação se entrelaçam...

durante muito tempo relutei em vir pra brasília, e sei e não sei a razão. é sempre difícil mudar; requer sair, requer perder zona de segurança, requer abrir mão de uma rotina que, mesmo cansativa, sempre tem coisas que a fazem valer a pena (aos nossos olhos, pelo menos)...

mas não dava mais. a inércia estática é utópica, já prega a física. ela só existiria em situação ideal, de modo que ambas (inércia e situação ideal) inebriam, mas não têm forças para se manter.

ladrão que rouba ladrão, tem cem anos de perdão! eis o roubo que fiz da Marília, que já tinha roubado da Simone: Para obter algo que você nunca teve, precisa fazer algo que nunca fez!

falando em cem anos, hoje meu avô (que faleceu há 3 anos) faria seu centenário. um humor impecável, uma presença marcante. um dos homens mais admiráveis que tive a honra de conhecer (senão o mais admirável!).

e outro *acaso* é o que estou lendo. sei, era pra eu ter visto o filme, ou já ter lido o livro, mas acho que este é o momento de me entregar a *o chefão*, Mario Puzo.

quando eu terminá-lo, posto aqui. por hora, uma pérola don-corleoneana:
a amizade é tudo. a amizade é mais que talento. é mais do que governo. é quase igual a família. jamais se esqueça disso.
p.s. por acaso, qual a primeira música que ouvi ao chegar aqui? santa chuva. ai, digo mais é nada!

2 comentários:

Marília disse...

pois é... eu não acredito em sinais nem em destino traçado, mas que eles existem... isso lá existem! ; )

meus sentimentos pelo teu avô, raquel. nem quero pensar quando for a hora da minha avó. : (

boa sorte aí em brasília. a gente continua se roubando positivamente aqui nos blogs.

: )

isabel disse...

ai, que saudade de ti! que saudade deste teu virtuosismo com as palavras certas e curtas. acaso dos acasos, há sapatos vermelhos nos pés, deste lado. sempre quis ter um sapato vermelho. e um príncipe que fizesse de mim cinderela. tropelias e entorpecimentos à parte, estamos contigo na alegria e na tristeza, no visível e invisível. que a capital de trate BEM! beijos imensos!