8 de março de 2010

it's terribly complicated

hoje um banzo bateu e eu apanhei.
foi tudo tão sufocante, que eu nem sabia ao certo a razão daquilo.
quer dizer, eu sabia, mas tentava afundar no meu inconsciente.

simplesmente fugi.
não fui estudar, eu tava quase engasgando.
a saudade de casa, a saudade de uma Fortaleza que eu sei que só existe na minha memória me doía (mas isso é assunto pro ooooutro post, se um dia eu conseguir traduzir isso em palavras e elas passarem pelo meu crivo).

fui ao cinema.
até nisso, tava tudo mazela: eu queria ver o filme argentino que ganhou o oscar, (el secreto de sus ojos) mas, pasmem, a fita quebrou. Q-U-E-B-R-O-U.

acabei indo pro "it's complicated" com ódio no coração, porque tudo o que eu
precisava era ver uma comédia romântica melosa - NOT!
tá, era isso o que eu achava.

eu realmente precisava tê-lo assistido.
finalmente a sinapse se fez, e eu percebi que tava me sentindo culpada: culpada por ser direta, culpada por tentar fazer tudo diferente...

e eu precisava ver, nem que fosse num filme, alguém numa situação idêntica à minha, e tão perdido quanto eu.

fez-se a luz.
bem longe, lá no fim do túnel, mas fez-se a luz.
especialmente quando eu me vi torcendo pra ela não sucumbir!

tá bom, consciência, entendi o recado.
na próxima, nada de voadora nos peitos, tá?
gradicida.

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