8 de agosto de 2008

epílogo

alguns anos depois.
em cima da duna, sentada, os olhos semi-cerrados, tentando evitar o pouco sol que ainda caustica.
as ondas batem ao longe, e aquele cheiro salgado que é uma mistura de suor e infância na praia.
os cabelos semi-medusianos voam livres, assim como os pensamentos que espero que não petrifiquem ninguém.
olho para trás e o sorriso existe.
já foi, já fomos, já somos.
perto da água estão todos lá: amigos, acenando e sorrindo.

Um comentário:

Hilário Ferreira disse...

Epípologo que talvez por outra perspectiva possa até ser prefácio...
Não sabia da existência desse espaço com tantas palavras ordenadas assim. Reli os adjetivos capilares e ri, além de me intrigar com a metáfora...