9 de novembro de 2008

meu calcanhar de aquiles

eu preciso saber. é uma coisa doentia mesmo. gosto de saber com quem estou lidando, gosto de entender o que se passa.

essa semana um amigo (daqueles que te conhece desde o tempo em que você corria só de calcinha na porta de casa e que, por acasos da vida, faz 5 anos que não encontra) ligou pra minha casa. conversamos uma hora, mais ou menos, sobre as coisas boas da nossa infância e adolescência juntos, dos amigos em comum, e falamos inclusive de coisas que nunca falamos antes, de uma maneira natural e tranqüila. e foi ele quem disse, de uma maneira simples: "sabe qual o teu problema, Raquel? tu sempre quer ter o controle de tudo e de todos, desde criança! você se cobra demais!".

falando assim, parece uma coisa psicopática e temerosa, mas eu não vejo por este lado. (não ver tanto problema nisso pode ser a raiz do problema...)

realmente eu me cobro. muito. não gosto de não saber o que está havendo. reajo de uma maneira louca quando me sinto deslocada e fora das coisas. mas correr sempre em busca deste saber só está me cansando. já está na hora de aceitar um mero não, um já foi... todo mundo convive com isso, porque eu não posso?

agora eu pergunto: se Deus não queria que eu soubesse das coisas, porque inventou o google?

2 comentários:

João disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
João disse...

hsauhshuas
boa! pq deus inventaria o google neh? kkk

eu tbm preciso saber das coisas e desconfio de tudo que posso desconfiar, acho que tem a ver com minha personalidade instrospectiva que foi reforçada sobre livros e mais livros. você não está só ! =]