15 de maio de 2008

qual a medida?

estava lendo sobre alguns conflitos armados, e parei pra pensar sobre o que usamos para nos proteger. não falo da mera proteção física, mas da parte que demora mais pra curar quando é atingida.

conversando no msn com uma amiga, dialogamos sobre a altura dos nossos muros interiores. o meu é alto, com cerca elétrica, arame farpado e dragão do Shrek sobrevoando o tempo inteiro. o dela é baixo, fácil de pular, mas fácil de expulsar também.

em qual estamos mais seguros? alto aqui da minha torre, muitas vezes tenho saudade de baixar os meus muros. me vêm à (megalômana) mente a queda do muro de Berlim, e a felicidade de finalmente ver o mundo com as mãos e ser vista.

é dura a vida de princesa trancafiada; o príncipe tem que atravessar tanta coisa pra chegar, que até acho natural que só consiga, depois do decatlo, sentar no sofá e beber uma cerveja. (tudo isso com aquela narração insuportável do Faustão, todo domingo)

vou baixar os muros, prender o dragão, me mudar pro térreo. já basta de desculpas alheias! agora quero ver a do príncipe, sem ter pra onde apelar!!

que realmente o que haja em comum entre mim e a Rapunzel seja o início e o fim (tanto no nome quanto na história). o meio pode deixar que eu faço!

Um comentário:

Marília disse...

"tenho medo de pedestais. as pessoas esquecem a gente lá em cima."

;D

seria a torre um pedestal em que a gente mesmo se prende? sim, né?

sobre os muros baixos e as casas de fácil acesso: vou pensar depois para responder alguma coisa.

ah, que saudade eu tava dos posts maiores assim! :)