9 de abril de 2008

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Ah, como é difícil tornar-se herói
Só quem tentou sabe como dói vencer Satã só com orações

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Ah, quem sabe de si nesses bares escuros
Quem sabe dos outros, das grades, dos muros

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É com esse que eu vou sambar até cair no chão
É com esse que eu vou desabafar na multidão
Se ninguém se animar
Eu vou quebrar meu tamborim
Mas se a turma gostar vai ser pra mim

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Essa ladeira, que ladeira é essa?
Essa é a ladeira da preguiça
Ela é de hoje
Ela é desde quando
Se amarrava cachorro com linguiça

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Prezado amigo Afonsinho
Eu continuo aqui mesmo
Aperfeiçoando o imperfeito
Dando tempo, dando um jeito
Desprezando a perfeição
Que a perfeição é uma meta
Defendida pelo goleiro
Que joga na seleção

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Bicho do mato
Quero você para mim
Eu só vou embora
Se você disser que sim
Mas eu só ponho o meu boné
Onde eu posso apanhar
Devagar se vai ao longe
Devagar eu chego lá

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Se oriente, rapaz
Pela constelação do Cruzeiro do Sul
Se oriente, rapaz
Pela constatação de que a aranha
Vive do que tece
Vê se não se esquece
Pela simples razão de que tudo merece
Consideração

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Mas que malandro sou eu
Pra ficar dando colher de chá
Se eu não tiver colher?
Vou deitar e rolar
...
O vento que venta aqui
É o mesmo que venta lá
E volta pro mandingueiro
A mandinga de quem mandigar

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Tenha medo não, tenha medo não, tenha medo não.
Nada é pior do que tudo, nada é pior do que tudo.
...
Nenhum chão, nenhum porão, nenhuma prisão, nenhuma solidão
Nada é pior do que tudo que você já tem no seu coração mudo

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Elis, um dia você acaba comigo.

Um comentário:

Marília disse...

"Ah, como é difícil tornar-se herói
Só quem tentou sabe como dói vencer Satã só com orações"

- ai, chega doeu aqui!