10 de março de 2008

minha avó já dizia...

minha avó é perfeita! além de ser minha companheira de leituras (repassei O Senhor do Anéis e todos os Réuri Porta pra ela), assiste e adora Two and Half Men, tem milhões de expressões bem a cara dela.

por este blog não ter aviso de teor, tenho que me abster da maioria das expressões, mas uma em especial bateu na minha testa ontem.

aos que não sabem, eu sou adepta da teoria da coxinha, idealizada pelo meu irmão. a teoria é a seguinte: quando sair para comer, pondere bem para onde vai. o que a turma decidiu, é mais gostoso que uma coxinha? é mais barato que uma coxinha? satisfaz como uma coxinha?

faço uso da teoria quando as mais variadas turmas fatalmente me chamam pra sair e comer sushi. desculpa, mas não consigo olhar pr'aquele arroz mal-lavado, com uma tira de fita-isolante ao redor e ficar com água na boca... e olha que eu já tentei, experimentei algumas vezes, mas eu sempre passava mal.

apesar da Lúcia gostar de me anunciar como detentora de "paladar infantil", refuto a classificação. o que eu tenho é intolerância a certas texturas (não, não é frescura). por isso odeio (e o ódio é recíproco) coco (com cocô não tenho grandes traumas)!!! deteeeeeeesto com todas as minhas forças murici e esses sucos com carocinhos. gosto de castanha, mas não tomo picolé de castanha, só de pensar sobe um arrepio de gastura...

tudo isso é pra dizer que ontem, não sei porque, não sei como, e não sei nem onde direito (não, eu não estava drogada), comi sushi. e, é com grande vergonha, que admito que gostei. não vergonha do sushi em si, mas vergonha de, por muito tempo, ter certeza de que eu não gostava e não haveria nada que poderia mudar isso. a vergonha foi por perceber que até as certezas mais absolutas são vãs, e que são, como tudo, suscetíveis a mudanças.

por isso, depois de, por muito tempo, ter chamado sushi de sujinho, ter entrado na comunidade "sushi é modinha e eu odeio", ter criticado os meus amigos sushi-addicteds (né, Dadys?), eu me rendo. e recebo, de braços abertos, a máxima perfeita da minha avó: "minha filha, não há nada mais certo nessa vida: boca falou, cu pagou!!"

2 comentários:

Antonio Souza disse...

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!!!!!!

Abre o cu e fecha!

É, acho que dessa vez tu não chora ao ler esse comentário.

Té logo!

ra9uel disse...

Juninho!
eu não coloquei esta expressão porque, enfim, estou muito sensível... e esta, em especial, me faz lembrar de momentos tão maravilhosos, que eu acho que vou chorar!!!
:')